quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Devaneios da Alma

(pintor desconhecido)


De uma performance
carregada e leve.
Ver um artista concentrado
à comunhão perfeita,
O artista cheio
Quase explodindo o peito
Com sua harmonia mística.
Coisas do ser
Bem de dentro...

O artista fecha os olhos
Como num cochicho à Deus
Dizendo:
- Entendo, Sinto e Sei!

E a alma dançando
Quase saindo
pela respiração
No mais perfeito
silêncio da alma
Enquanto do lado de fora
Soa o som
O som que soa
A alma do artista.


P.S.: Poema escrito sob um show da Breculê e dedicado ao seu Grande Percussionista, Túlio.

3 comentários:

  1. A comunhão dos seres, poesia, arte, Deus e o humano.

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  2. Bem...o Carlos Alberto já disse 8quase) tudo...

    Acrescento que o poema te vai bem...

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  3. à todos que contemplam a arte...

    existe essa sintonia(creio eu)

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