As reticências São mais sutis!
Não confirmam,
Não negam,
Não dizem
Sussurram uma música.
Preferem o subentendido,
Porque o implícito sempre foi mais sensual.
As reticências tem cílios longos
E falam baixinho.
Elas sempre fazem bem feito
A tarefa que lhes é concebida
Que é entregar o final
Para quem o valha;
Que é não se comprometer,
Que é deixar solto,
Que é deixar.
Peço emprestado
O silêncio musical das reticências
Para terminar esse poema
...
Sempre gostei e usei muito as reticências.
ResponderExcluirAgora sei porquê.
Eis algo que eu gostava de ter escrito. (entende como entenderes...)
sim sim!
ResponderExcluirsempre me sinto assim ao ler Drummond, Lispector, Quintana, ao ler o Talles, vc...
Eh que as almas se entendem(e se reconhecem).
Que lindo,também sempre uso reticências que é para não me comprometer...
ResponderExcluirBeijinho*
nha olha amor agora você, ao postar esse poema que é um dos que eu mais amo, vai lá no tallesazigon.blogspot.com e veja ^^
ResponderExcluirfico felissíssima com tua doce atitude Tatá...
ResponderExcluirO poeta mais lindo que eu conheço!
Tilida:
ResponderExcluirElas são tão sutis, que enturvam até o nosso desejo em usa-las, por isso muitas vezes as usamos sem perceber o intuito de usa-las: Elas são tão espertas...
bjinho!