Afim de deixar ser transparente as sensações únicas e individuais, dos dias que compõe a vida, como num diário...
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
Canção do Desapego
P.S.: Postado Também no Cachaçaria Cearense de Letras
sábado, 18 de dezembro de 2010
No Cabaret
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Poética
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Poema Malandro
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Elas
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Lânguidos Olhos
Nunca vi olho tão marejado.
É o sol
sob nossos ombros,
sob as folhas,
sob as esquinas falantes,
sob os ladrilhos já escondidos pelo asfalto.
Nunca vi olho tão marejado.
Muitos dizem
Que isso é besteira, que é mentira
Que o sol
Nos olha é furioso.
Ora qual!
Vá lá na praça do relógio,
Lugar onde o tempo parou,
Vá a qualquer hora,
E me diga...
Há olho mais marejado?
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Companhia
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
1380
Passei pela aquela rua...
Ele talvez estivesse em casa, dormindo
(ou não)
Passei a metros
Do cheiro.
Do som que os pássaros faziam por lá...
O cheiro da cama,
A cor do quarto com a luz apagada.
Eu passei a alguns metros,
Talvez ele dormisse.
Velei por segundos eternos
O aquele sono,
Ao passar por lá.
Com as pálpebras cerradas
À luz que ninguém vê quando dorme
Meu espírito o sentia
E talvez o vigiasse deitado.
Meu espírito sentou, deitou
Sentiu toda aquela atmosfera.
Com o silêncio da luz
E o afago da luz
Eu cuidei apenas em olhá-lo,
Vê a luz do dia ir tocando vagarosamente
O aquele rosto
E ir clareando, clareando
Enchendo tudo
Enquanto
A inocência do sono o embriagava
Enquanto ele nada sabia
De olhos fechados,
Em paz
E eu apenas olhava.
As cenas fantasmagóricas
Nas ruas:
Nós em todo lugar.
E eu passei pelas ruas
E fui embora
Nessa mesma manhã
Deixando tudo
No mesmo lugar.
P.S.: À alguém que me mostrou A Porta(sutilmente).